Conheça a dieta das proteínas

20-11-2013 16:18

Não é a primeira vez que seu uso em regimes ganha popularidade. A polêmica dieta do dr. Atkins, que colocou a proteína no centro das atenções nos anos 90, recebeu duras críticas pelo seu alto teor gorduroso e por vetar os carboidratos. Agora vem o troco: na versão magra, virou celebridade e passou a reinar nos pratos de quem troca gordura por músculos. Qual a mágica?

 

A proteína, responsável por reparar e construir tecidos, produzir hormônios e melhorar o nosso sistema de defesa, provou ter uma notável habilidade: dar fim aos pneuzinhos. Mas isso só acontece sob algumas condições. Tem de ser magra – é o caso de peixes, aves, queijos brancos, ovo e leguminosas – e entrar em maior quantidade no cardápio (pelo menos 30% das calorias diárias), mas sempre respeitando o espaço dos carboidratos e das gorduras saudáveis.

 

Pesquisa recente da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, comprovou o fato. O grupo que adotou uma dieta protéica (30% de proteínas, 30% de gordura, 40% de carboidratos) queimou em um ano 38% mais gordura do que a turma seguidora da tradicional pirâmide alimentar (15% de proteína, 30% de gordura, 55% de carboidrato). “As proteínas magras favorecem a construção de músculos, que aceleram o metabolismo, queimando mais calorias ”. Outra explicação: “Maiores taxas de insulina – hormônio produzido para digerir os carboidratos – também levam a menor queima dos pneuzinhos. Por isso, quem comeu mais pães e afins emagreceu menos”

 

A proteína também afasta a fome por um período maior, o que ajuda qualquer mortal a controlar o garfo. “Alimentos protéicos têm uma digestão lenta, prolongando a sensação de saciedade”. Além disso, segundo pesquisa americana publicada na revista científica Journal of Clinical Endocrinology and Metabolism, ela é capaz de suprimir o efeito da grelina, hormônio que dispara a fome. Ponto para a proteína. De novo!